Drink Night
Club
Quando andava ganhava a
atenção de todos os homens ao seu redor. Seus passos eram firmes e seu
quadril rebolava naturalmente em todos os molejos de suas pernas. Day era mãe
de uma linda garotinha, morava em São Paulo nos fundos de uma casinha
alugada. Seu senhorio era autoritário e muito conservador, não deixava Day
levar nenhum homem para dentro de casa, nem no portão o velho permitia, não
importava se fosse seu irmão ou até mesmo seu pai, Day só podia levar
mulheres e elas tinham que passar por ele antes de entrar. Ela não se
importava tanto com isso, por mais severo que fossem as regras era mais
seguro do que todos os outros buracos que ela se meteu. Casas de ex
presidiários, cafetões, assassinos e até pedófilos, que inclusive era o pai
de sua filha, e por medo de acontecer algo a garota, Day se escondeu nos
fundos de uma periferia e nunca ia muito longe. Sua vida era cuidar de sua
filha e fugir de todos os homens que queriam apenas o seu belíssimo corpo.
Quando eu disse belíssimo eu fui modesto, Day era loira e tinha o corpo mais
bonito da cidade, e o que meus olhos já viram.
...
Era noite de inverno, o ponto
de ônibus estava lotado, as pessoas tinham presa para ir pra casa, pois era
perigoso ficar na rua quando escurecia. Quando as noites de Junho chegavam os
motoqueiros faziam a festa. Day entrou no ônibus e ficou parada na catraca
revirando sua bolsa, os passageiros chiavam e o cobrador pedia pra que ela
fosse logo. Day segurava sua filha no colo e tinha dificuldade para procurar
o dinheiro, eu me levantei e paguei a passagem para as duas. Ela me fitou os
olhos e sentou ao meu lado. Não dizia nada, trazia sua filha grudada ao
pescoço e tremendo de frio, era possível notar o seu orgulho de cuidar
sozinha daquela criança.
- Tome, cubra-a. - eu disse
entregando minha blusa.
- Não precisamos senhor,
muito obrigado.
- Deixa disso, a garota está
temendo.
Day olhou pra sua filha por
alguns segundos e então consentiu. A cobri e puxei-a as duas para mais perto
de mim abraçando-a.
- Está... tudo bem...
- Vamos, tentarei te
esquentar, está muito frio hoje.
- Mas e você?
- Não se preocupe.
Como eu imaginava, Day não
tinha onde dormir naquela noite, estava fugindo do seu ex marido que abusava
de criancinhas e estava descontrolado nos últimos dias, levei-a para minha
casa . Deixamos sua filha em um quarto e fomos para o meu.
- Você pode dormir aqui, eu
fico na sala. - disse a ela.
- Se quiser ficar, tudo bem,
está frio...
Deixei a cerimônia de lado e a beijei, segurei
firme sua nuca e acariciei seu quadril, era exageradamente grande e duro, me
enchi de tesão e a deitei na cama. Seu vestido florido verde escuro me
deixava ainda mais fascinado. Ela me olhou com um ar de gratidão e disse:
- Obrigada, não sei como
retribuir.
- Eu sei como, baby.
Beijei-a novamente, foi um
beijo de tirar o fôlego, senti seu corpo se contorcendo e suas pernas abrindo
levemente, a noite era nossa. Fizemos amor baixinho para não acordar a
garotinha. Day sabia como enlouquecer um homem e seu corpo de violão era
capaz de levar qualquer um as alturas. Quando nós terminamos tomamos um banho
rápido e caímos na cama. Eu a abracei e ficamos de conchinha, Day parecia não
saber o que eu estava fazendo e então ficou inquieta na cama, como se
quisesse falar algo.
- Ei, está tudo bem? -
perguntei preocupado.
- Eu acho que devo ir
embora...
- Embora para onde, baby?
Day ficou em silêncio, puxou
meu braço pra si e dormiu. Fiquei acordado velando o seu sono, mas acabei
apagando também.
De manhã acordei e estava
sozinho na cama. Imaginei que Day estivesse com sua filha no outro quarto.
Não queria incomodá-la, me levantei, vesti uma roupa e fui até a cozinha
preparar o café. Não tinha nenhum copo ou xícara no escorredor e o pano de
prato estava molhado. Peguei o leite na geladeira e esquentei, peguei o
chocolate e antes de por no copo gritei:
- Day, sua filha toma
chocolate?
Ninguém respondeu, como a
garota não tinha mais do que dez anos eu imaginei que tomasse. Peguei o
sucrilhos e coloquei em uma vasilha, peguei algumas bolachas também e
coloquei tudo numa bandeja. Levei ao quarto onde elas estavam, mas não
encontrei ninguém. Day tinha ido embora logo pela manhã.
...
Algumas semanas se passaram e
eu pensava muito em Day, via teu rosto em outras mulheres e escrevia algumas
poesias para ela, sempre na esperança de encontrá-la novamente naquele mesmo
ônibus. Passei a pegá-lo todos os dias no mesmo horário que o daquela noite,
mas nada de vê-la. Não consegui ficar por muito tempo naquela espera, decidi
então que iria continuar minha vida.
Em um sábado a noite sai de casa e fui até o Drinks Night Club, estava
precisando ver uns peitos e bundas, além de tomar um trago daqueles. Cheguei,
sentei-me à mesa ao fundo de sempre e pedi uma Bud, fiquei olhando as
dançarinas enquanto minha cerveja não chegava. Elas mexiam bem suas bundas
grandes dentro daquelas saias curtas de borracha e meias furadas. Era um
cenário incrivelmente solitário, esqueletos se mexendo ao som de Jazz mal
tocado e mantido a álcool barato de uma dúzia de vagabundos, que não tiveram
sorte nas empreiteiras, e se juntaram para tocar algum som, e deu nisso, no
meu show nada particular, pois tinha mais dois barbudos assistindo aos
rebolados comigo.
Cada um na sua mesa, no seu acomodo privado, o do bigode tinha barriga
saliente e sorria à toa, enquanto bebia, comia um frango cozido e muito
temperado, o caldo descia pelo canto dos seus lábios e caia na gola da sua
camisa abarrotada. O outro tinha o rosto mais cumprido e uma expressão
fechada, bebia com veemência, não parava de pedir doses de tequila, devia ter
chifres enormes ou era um grande fã da branquinha.
A música estava cada vez mais alta quando alguém entrou. O cara tinha quase
dois metros e trazia ao seu lado uma bela loira, seu traseiro era incrível,
redondo, e exageradamente dançante. Eles caminharam até uma mesa perto do
balcão, então eu notei que brigavam.
- Eu não quero me sentar, não
quero ficar aqui! – disse a loira.
- Mas você não tem que querer
nada, ou fica quietinha, ou aquela pirralha vai ter uma lição! – respondeu o
grandão.
- Você fique longe dela!
Eles começaram a discutir
alto, e então ela virou as costas, mas o grandão a pegou pelo braço e a puxou,
foi então que eu pude ver seu rosto, era Day. Ela tentou se desvencilhar, mas
não conseguia, o cara era barra pesada. Tinha a cabeça raspada, tatuagens nos
dois braços, vestia couro e tinha uma argola no nariz, o que Day estava
fazendo com ele?
A bunda da dançaria mulata
parecia ter vida, e o Jazz ia mais baixo, todos ouviam os dois discutindo e
nenhum homem tinha se incomodado, o mundo estava perdido. Me levantei e fui
até eles, a mão do careca já estava no ar para esbofetear Day quando eu a
segurei.
- Ei camarada, eu não gosto
de brigas dentro do meu bar. – eu disse firme.
- Quem você pensa que é,
cara? De o fora! – ele respondeu.
- Sou o dono deste bar, e
chamarei os guardas.
O grandão olhou para sua
perna, onde tinha um alto relevo há dois palmos do joelho e então baixou a
voz.
- Sem polícia, tudo bem, eu
vou embora, fique com essa vadia!
Ele se foi e Day caiu no
choro, não aguentava mais ser tratada daquela maneira.
- Ele era o seu ex-marido?
- Sim... Era ele mesmo,
aquele idiota...
- Está tudo bem, vamos, eu
cuido de você.
Fomos para minha casa e Day
estava quieta desta vez, não conversava pelos cotovelos como antes, e nem
dava aqueles sorrisos de canto de boca como antes, nem mesmo me olhava
profundamente como costumava. Seus olhos fugiam dos meus e mantinha a cabeça
baixa, como se estivesse escondendo alguma coisa.
- E sua filha, onde está? –
eu tentei puxar assunto.
Ela demorou um pouco, mas
respondeu.
- Ela está com minha irmã, eu
a deixei com ela porque ia sair com Jeremias, íamos conversar sobre voltar,
ele estava indo bem, queria se reconciliar.
Eu senti a saliva descendo
seca na garganta, não conseguia imaginar Day com um cara daquele tipo.
Ela
prosseguiu.
- Mas nós dois não damos
certo, realmente não, ele ameaça minha filha a todo tempo, e me abriga a
fazer as coisas com ele na cama, é um horror.
- Você só se refere a ela
como sua, ele não seria o pai?
- Na verdade... O pai é o
irmão dele, mas eu não quero falar sobre isso. – respondeu ríspida.
- Tudo bem, baby, chegamos.
Entramos e ela foi direto
para o banheiro, desta vez não tinha me convidado como fez da primeira vez.
Tomou banho e ficou um tempo lá dentro. Eu não quis atrapalhá-la, ela tinha
que ter o espaço dela, e tudo havia seu tempo, mas a angustia corroia meu peito,
eu queria que ela ficasse e não fosse mais embora. Fui à geladeira e peguei
um vinho, servi duas taças e a esperei sair do banho enquanto bebericava meu
copo. Eu era tão impaciente, porém não ia invadir de maneira alguma o espaço
de Day, coloquei Miles Davis para tocar seu grande ato de Blue in Green, com seu
saxofone berrando e o piano lá atrás tentando acompanhar esse gênio. Quanta
genialidade se escondia no século vinte.
Ouvi o chuveiro desligando e
a porta do banheiro rangendo. Matei minha taça e coloquei mais vinho. Day
vinha na minha direção com a toalha enrolada no corpo, cabelo molhado,
escorrido pelo ombro, rosto sem maquiagem, cílios grandes, brilho intenso no
olhar. Me beijou com vontade, bebeu sua taça de vinho num gole e tornou a me
beijar com gosto adocicado e gelado na boca.
- Eu senti sua falta, loira.
– disse a ela.
- Eu sei. – me respondeu
fitando profundamente meus olhos.
Beijei-a com paixão e a
envolvi nos meus braços. Bebemos mais um pouco de vinho e eu brinquei com a
garrafa rodeando os lábios da sua vagina. Tão carnuda e deliciosa, Day tinha
proporções fora do normal, não era à toa que sofria tanto assedio no trabalho,
mas trabalho esse que nunca me contará.
Nos amamos naquela noite como
se não houvesse o amanhã. Day me presenteou com todas as posições que se
podia imaginar, até atrás se arriscou em dar para mim, e entrou gostoso, sem
dor alguma e nem sujeira, nossa noite estava em uma repleta harmonia, assim
como o som dos teclados acompanhando o gritar do sax. Era o nosso ato.
Terminamos sem fôlego algum e as energias tinham se esgotados desde a
penúltima transa. Dormimos de conchinha como da primeira vez e eu podia
sentir Day sendo minha.
Na manhã seguinte acordei
assustado, pensando que Day pudesse ter ido embora novamente.Apalpei seu lado da cama e nada, ela não estava lá.
Levantei num pulo e ouvi passos vindos da cozinha.
- Bom dia dorminhoco, pensei
que não ia acordar mais, tomei liberdade e te fiz o café, você gosta de pão
esquentado na chapa?
- Eu amo... – disse aliviado.
Comemos os pães esquentados e
tomamos nosso café. Day estava voltando a sorrir, e aquilo fazia bem para
mim. Tinha planos de passar o domingo com ela andando pelo parque, ou então
podíamos até buscar sua filha para um passeio a três. Ela gostou da ideia e
lá fomos. Pegamos a pequena e fomos ao cinema, assistimos a um filme pra
crianças, comemos pipoca e fomos para o parque. Alimentamos os patos, rolamos
na grama, tomamos sol e ficamos vendo os peixes nadando. Quando a noite
começou a cair fomos ver o show das águas, que eram chafarizes que mandavam
jatos d’água pra cima e para os lados em sincronia fundidos com luzes
coloridas que iam se alternando. No começo da noite devolvemos a pequena para
a irmã que não se importou de cuidar dela por mais uma noite quando me viu ao
lado de Day e voltamos para casa.
Day pediu para que eu abrisse
mais um vinho e que me esperasse no quarto que ela logo voltaria.
- Só um segundo, tenho uma
surpresa.
- Está bem, baby, não demore!
Fiquei esperando com as
pernas esticadas na cama, o dia tinha sido longo e eu precisava relaxar um
pouco. Day não demorou, voltou trajando sua camisola preta e curta, bem justa
ao corpo com a polpa da bunda aparecendo, aquela mesma que eu tinha pedido
quando vi em uma de suas fotos.
- Gostou, amor?
- Eu amei.
Day se deitou ao meu lado e
eu a envolvi nos meus braços, seu corpo cabia perfeitamente junto ao meu, e
nos beijamos, beijamos como um casal apaixonado, e Miles Davis tocava ao
fundo All Blues, incessantemente,
aquele era o nosso momento, ele com seu sax e eu com a minha Day. Ela rolou
na cama e sentou em cima de mim, fazia movimento lentos e cheios de prazer,
eu podia sentir sua alma fazendo amor comigo. Day se posicionou
minuciosamente no meu pênis e rebolou com ternura, enquanto segurava o cabelo
e jogava a cabeça para trás, seus gemidos começaram a ecoar no quarto e a me
fuzilar os ouvidos, eu estava completamente apaixonado por aquela mulher. Não
parava de fita-la, a cada rebolar, gemido manhoso e jogada de cabelo, ela
sabia como me enlouquecer. De repente aumentou o ritmo e eu segurei sua
cintura, era parecia que ia decolar. Ficamos por longos segundos bombando no
mesmo ritmo quando chegamos ao orgasmo juntos, era de longe a minha melhor
gozada.
Deitamos colados de suor e
desejo e adormecemos. Enquanto dormia tive um sonho. Eu via Day de longe se
entregando a vários homens, todos eles a tratavam com escárnio e sem
sentimento algum, mas ela parecia gostar, sorria alto para todos eles enquanto
masturbava os com as mãos e a boca. Alguns engravatados jogavam muito
dinheiro em cima dela, vira e mexe ela guardava as notas dentro da calcinha.
Até que ela jogou a cabeça para trás e meu olhou, me assustei então acordei.
Abri os olhos ainda com sono,
vi que Day estava de pé na porta conversando no celular, fechei os olhos e
fingi que estava dormindo, ela falava baixinho ao telefone, mas era possível
a ouvir sussurrando.
- Eu não posso ir agora, já
disse que estou ocupada. Quem disse que não é com um cliente? É com um
cliente sim! Não, eu não estou namorando com ninguém, e o Jeremias já voltou
pra cadeia. Olha, eu estou trabalhando, e o senhor está me atrapalhando, como
quer receber a sua parte assim? Tudo bem, calminha, deixa ela em paz. Eu
estou indo, não faça nada com ela!
Day desligou o telefone
eufórica, pegou suas roupas no chão sem fazer barulho e saiu de fininho
colocando-as, eu não podia impedi-la, ela era livre. Era a minha loira livre.
Depois que ela bateu a porta eu me levantei, caminhei lentamente até a
cozinha, ainda sentia sono, mal tinha amanhecido, senti o perfume de Day pela
casa inteira, peguei o resto do vinho que tomávamos a noite e bebi, bebi até
acabar com ele, assim como meus planos...
...
Alguns meses se passaram e eu
não tive mais notícia dela. Aquele rosto de mulher menina não saia da minha
cabeça. Eu tentava imaginar se as duas estavam bem. Se estavam bem
alimentadas, longe dos caras ruins e do frio. Todas as mulheres com quem eu
saia não se igualavam a intensidade com que Day tinha. A maneira que ela
rebolava enquanto segurava o seu cabelo loiro, e a forma em que ria me vendo
sentir prazer, ou até mesmo seus gemidos exageradamente manhosos de baixo do
meu corpo.
...
Mais algumas semanas se
passaram e eu decidi sair da caverna e largar um pouco o teclado, há dias que
só pensava e escrevia sobre Day e suas curvas fatais. Fui ao Drink Night Club
e me sentei nos fundos. Algumas mulheres sem perspectiva de futuro, dançavam
no palco à frente com a esperança de arrumar algum trocado pra dar alguma
instrução as suas filhas, antes que elas chegassem grávidas em casa. Tirei
vinte do bolso e entreguei a mulata que dançava, ela tentou descer do palco.
- Não precisa de dança, pode
ficar com o dinheiro.
- Valeu, mas eu não iria
dançar, bonitão.
- Ah não?
- Não, vamos subir para meu
quarto?
Eu só queria ajudar, mas
aquela moça podia fazer o mesmo, ela também só queria ajudar. Aquele lugar
era de facilitações carnais, quem eu estava bancando?
- Tudo bem, vamos, baby.
Segurei sua mão enquanto ela
descia e subimos as escadas do fundo direto aos quartos que se alojavam em
cima do bar. Era um negócio em tanto, bar-motel. Anos depois eu iria ter essa
ideia e afirmaria ser o único a pensar nisso. A mulata me guiava no corredor
escuro e de ar espesso. Podia ouvir os gemidos por detrás de algumas portas,
todas as sextas-feiras eram assim, de muita procura carnal e vazia. Homens
casados, pais de família juntamente com bêbados vagabundos - que era o meu
caso - tinham aqueles quartos temporários como refúgio de todas as suas
angustias e problemas conjugais. Era como se para se sentir só e insatisfeito
sexualmente precisavam casar, e não contentes se manterem em uniões nada
afetivas, apenas contratuais. O homem com medo de perder seus bens e a mulher
na fissura por levar o que é dela por direito.
Passamos por vários quartos e
nos aproximávamos do único que estava aberto. Entramos sem querer nele, mas
tinha gente.
- Foi mal, continuem. - disse
a mulata.
Antes que nós saíssemos, eu
notei que conhecia a mulher que estava lá dentro. Inconfundivelmente era ela,
rebolando com toda a alma, segurando os cabelos loiros e gemendo com a voz
manhosa. Day, a minha Day. Fiquei branco, meu chão se abriu e não conseguia
parar de olhar para eles, que estavam de costas para mim.
- Ei, vem logo, não tenho a
noite toda bonitão.
Não respondi, não conseguia
ouvir mais nada a não serem aqueles gemidos... Doces gemidos, que em uma
noite ecoaram nas paredes do meu quarto.
- Venha ou terei que descer,
bonitão. - disse a mulata ficando estressada.
Day inclinava sua cabeça para
trás e estava chegando ao orgasmo quando me viu fitando-a. aqueles olhos
negros com duas mechas douradas cobrindo-os parcialmente me atravessaram.
Minha boca secou e Day não tirou os olhos de mim, gemeu e gozou me olhando
fixamente. Eu consenti com a cabeça e sai do quarto, segui a mulata, era
minha vez de gozar.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário