segunda-feira, 23 de março de 2015

Conto - Cheer [+18]

Boa noite, todos nos precisamos de um pseudônimo.

Sexta, o dia tinha sido puxado, o calor não dava trégua e eu à caminho da casa de Cheer. Ela tinha mais que o dobro da minha idade, mas de que isso importava? Nos dávamos tão bem e eu nunca havia imaginado isso com outra mulher.

     Ela era de todo encanto, cabelos castanhos avermelhados, longos, bem longos e lisos, da maneira que eu mais admirava. Era baixa, um pouco menor do que eu, a ponto de ter que olhar para cima frente a frente comigo. Tinha a pele branca, um pouco dourada pelo tempo, mas continuava branca e macia, o melhor de tudo estava no rosto, os olhos eram vivos, negros e penetrantes, me petrificava quando me fitava por horas. Suas sobrancelhas arqueavam com suas expressões tranquilas. Teu lábio era coisa de outro mundo, tinha um formato bem desenhado, era uma boca grande e saliente com lábios finos, como se fosse um contorno rosa por sobre o seu rosto jovem e belo. A maçã? Que belas maçãs!

     Sou um cara que me fascino por pés bonitos, cabelos longos e maçãs recheadas, e como a dela era, o sorriso ficava ainda mais bonito quando se abria e levantavam as bochechas e mostrava seus dentes em perfeito alinhamento.

     Bom, depois de vê-los o que me restava era beijá-la, beijá-la e beijá-la, fôlego não me faltava, tão pouco vontade de não separar mais do corpo dela, que corpo... Me pergunto como ela conseguira manter as curvas daquela maneira. Simplesmente garota, na pele de mulher, com espírito ainda de menina. Eu não sei bem explicar, era incrivelmente bom, como eu nunca imaginara encontrar, era intenso, era seguro, era confortável, era Cheer.
     Entrei no seu apartamento, sua filha tinha saído. Era uma adolescente de seus 16 anos, com cabelos curtos e negros, maquiagem escura, piercing de argola no nariz e um rosto um pouco gótico, mas não era gótica, escutava MPB, mas aparentava ser uma roqueira revoltada com a vida.

     Pegamos as cervejas e antes de subir eu a agarrei, meti-lhe um beijo fogoso e a virei de costas, subi seu vestido e penetrei - que saudade que eu estava dela - e de sentir ali dentro, ela se deixou levar, morria de desejo, e queria aquilo tanto quanto eu. O Celular da Cheer tocou e era sua filha, ela estava voltando para casa e a noite ia ser mais limitada infelizmente. Continuei bombando, mas ela me apressava sem intensão, sua filha estava quase para chegar, mas eu não conseguia finalizar assim, de uma hora para outra. Aumentei a velocidade e apertei seu cóccix contra meu corpo e urrei, a ejaculação não chegava, mas eu mesmo assim tentava sem parar, era uma meta a cumprir. Escutamos os passos subindo a escada e fui ainda mais rápido, nossas coxas batendo fazia barulho, mas era inevitável. A chave tocou a fechadura e ela abriria a porta, nos pegaria no flagra e sabe lá Deus o que seria daquela noite. Dei a última bombada e a garota entrou, levantei minha calça e Cheer abaixou o vestido, a menina apareceu na cozinha e acenou para a mãe, avisando que tinha chegado. Ufa, foi por pouco.
     Subimos. Seu apê tinha a parte de cima, a cobertura, uma parte fechada e a varanda aberta, era aconchegante.
     Conversávamos bastante como de costume, os assuntos iam de trabalho até filosofia. Eu gostava de conversar com Cheer, ela era sempre todo ouvidos, e debatia muito bem, tinha opinião forte e atual, era toda moderna, apesar de ter quase a idade da minha mãe eu só via uma garota na minha frente, um linda garota ruiva com um belo corpo, voz grave e sorriso lindamente largo e estonteante. O sorriso mais lindo que já vi. Era isso que via, garota em corpo de mulher, e mesmo assim era enxuta, vibrante e intensa, tanto quanto eu, combinávamos.

     Não demorou muito e nos atracamos, os beijos recomeçaram suaves, com leves toques labiais e muitas trocas de olhares. A ternura era nítida, tão nítida quanto o ar que respiramos. Ela me olhava, seus olhos percorriam cada centímetro do meu rosto e eu só conseguia ver aqueles lábios que de ora em ora se abriam e faziam meu mundo girar mais feliz. Nos levantamos e ela me advertiu de que não podíamos fazer barulho pois sua filha estava no andar de baixo. Aumentamos o som e eu a virei de costas para mim, levantei seu vestido longo, me aproximei mais do seu corpo, senti a quentura que começava a nos queimar, e abaixei tua calcinha, e ela tentou impedir sem saber se faria mesmo.
     - Minha filha está aí doido... não faz isso... aiai... vai com calma... tá seco ainda... isso... humm...

     Assim seria a noite toda, com rápidas e prazerosas rodadas de amor, súbito e proibido amor. Ela se inclinava sobre os móveis enquanto eu a sucumbia por trás. Segurava seu quadril e dançava conforme a música, ora devagar sentindo cada segundo, ora rápido vibrando junto a ela. O prazer era completo, suávamos e gemíamos baixo, para ninguém ouvir, era nosso momento oculto, e assim o desejo ficava mais aguçado e o prazer ainda maior.

     A noite demorava a passar, e tinha bebida e cigarro, fomos levando como dava, ora ou outra se envolvendo silenciosamente, mas o calor impregnou a sala, saímos para a varanda. Lá fora o vento refrescava nossos corpos em chamas, mas nem mesmo a vizinhança me acanhou. Depois de beijá-la a força, virei-a novamente e subi seu vestido, ela segurou sobre a máquina de lavar e ao ar livre a penetrei, a sensação de sentir o vento nos tocando, e o fogo queimando ao mesmo tempo era descomunal.
     Estava viciado no teu corpo, no teu sexo, em amá-la, estava tomado feito um louco por adentrá-la e percorrer teus caminhos mais ocultos. Segurava com firmeza sua cintura, ela não conseguia escapar, tão pouco queria isso, estava tomada pelo vício assim como eu. Rebolava e mexia com delicadeza sobre mim, eu guiava alternando a velocidade e ela me chamava de louco.
     - Seu doido, aqui fora... alguém vai ver...seu doido... ai... continua... Mesmo que ela tentasse me parar eu não iria parar, não tinha como desgrudar, aquela fora a noite que mais enlouqueci e meti. Alternávamos entre beber, conversar e fumar e logo levantávamos para meter. Não tinha maneira de fugir disso, a qualquer momento estávamos grudados. Ela sempre de costas, na ponta dos pés, se curvando para mim, e mexendo o quadril, e eu me mantendo em pé com todo o gás que tinha, indo e vindo, dançando junto com a noite que seguia tranquila.
     O céu estava escuro, não tinha como ver as estrelas porque o tempo estava esfriando e com neblina. Fomos para o muro que dava para a avenida, e com uma bela visão da cidade,  encostei-me à parede, inclinei o corpo dela e levantei seu vestido, ela se encaixou em mim como se sentasse no meu colo ainda de pé, e com os joelhos flexionados continuamos a matar aquela insana vontade. Era puro desejo, fora do normal, não cansei, não parei, não tinha término, prazer a todo o momento, e cada penetração era como se fosse a primeira vez.
     - Nossa, quem diria... está me surpreendendo, você não para... quanto fôlego! – ela dizia.
     Enquanto fumávamos, explicava a Cheer que tinha uma maneira inteligente de fumar, e isso era não tragar, eu não tragava. Pode parecer bobo, até mesmo idiota colocar um cigarro na boca e não tragar, muitos diriam que isso nem era fumar de verdade, mas meu pulmão agradecia e me livrava do estresse, assim como quem tragava e morria aos poucos. Ela tirou sarro no começo, mas passou a entender a ideia. Então de repente, lá estávamos nós, ela de costas com o vestido levantado e eu por trás, com as mãos firmes na sua cintura, beijando teu pescoço e sentindo mais uma vez a quentura do teu corpo.
     Esqueci de mencionar que a bunda de Cheer fora a mais linda que já vi e senti. Era grande, ancuda, branca e macia. Se encaixava que era uma beleza, subia e descia, chacoalhava, se exprimia contra meu quadril e me deixava louco, cada vez mais louco. Quando ela estava de costas eu não parava de olhar e me admirar por aquelas curvas, eram minhas, só minhas. Rebolando, apertando-se, mexendo com tranquilidade, a noite não terminaria tão cedo, e seu vestido não se abaixaria mais, era meu local, nosso prazer.
     Nos grudamos mais de 20 vezes naquela noite, em todo os lugares da varanda e da sala, a noite se foi e a madrugada pesava os olhos. Fomos deitar, e antes de dormir ainda demos mais uma. Quando me deitei senti o corpo se estagnar, tinha feito muito exercício, e estava surrado. O colchão era de ótima qualidade, me afundei e ela deitou em meu peito, trocamos alguns beijos e logo adormeci.
     Pela manhã ela queria mais, eu mal acordei e logo nos atracamos. Cheer estava atrasada para ir trabalhar então tive que avançar os processos. Café tomado e pé na rua. Voltava embora em mais um sábado de ressaca leve, e brisa solar.
     Sozinho, tropeçando nas pedras e refletindo sobre tudo e nada. A vida era fácil, e eu gostava daquilo, já tive momentos difíceis e por isso eu dava valor quando algo de bom me acontecia. Vi Cheer acenar para mim dentro do carro da sua amiga, ela se foi e eu segui meu rumo, sabendo que logo a encontraria de novo, e nossas seções de amor proibido se repetiriam, estava ansioso por esse dia. 



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