quinta-feira, 4 de junho de 2015

Conto - Eu Te Amo [+18]

Boa noite, Saudades.


Eu Te Amo

Se houve alguma mulher a qual amei, foi ela, a Advogada.

     Entramos no quarto ultra luxuoso; não foi à toa que custou quase 200 reais. Me vislumbrei com a decoração, o lugar chamava-se... alguma coisa a ver com aventura, enfim. Num lugar bem alto e bem construído. Tinha uma concepção bem diferente sobre lugares como este, pensava que bastaria a cama ser redonda, com espelho no teto que seria uma boa pedida, mas aquele luxo todo me surpreendeu. O quarto era do tamanho da minha casa mais ou menos, tinha uma escada que dava para um lugar separado lá em cima – a banheira, um computador com acesso à internet no canto, todo moderno. A cama era grande, macia e cheirava a flores, tinha um tablet para mudar a rádio, ligar a TV entre outras funções, tinha muitas luzes, uma melhor do que a outra. O clima estava de descobrimento, o quarto era incrível.

     Passados alguns minutos deixei a novidade de lado, segurei as mãos da Advogada e a beijei com ternura, o corpo dela tremia de prazer, ela estava esperando há algum tempo por aquele momento, e eu mais do que nunca a queria, e não podia esperar mais nenhum segundo. Entrelacei minhas mãos sobre sua nuca e a firmei na minha boca, ela ofegava e eu me sentia feliz por estar com alguém que eu gostava. Levei-a para uma cadeira de apoio que se estendia pelo chão, e que era inclinável, me deitei e ela veio por cima, gostava de me dominar. Tirou minha camisa e não descolou sua boca da minha. Eu comecei a levantar seu vestido e ela se inclinava para trás tentando impedir para fazer ainda mais vontade, e eu caí no teu jogo, fiquei louco de tesão e ela não parava de beijar meu corpo. Tirou minhas calças e acariciou minhas pernas, beijava minha barriga e subia com a boca por meu peito e meu pescoço, ela realmente era uma dominadora e sabia conduzir o negócio. Eu que sempre tomei as rédeas... deixei que ela se aproveitasse de mim. Enquanto ela me chupava, acariciei suas costas arranhando-a e pressionei sua cabeça contra mim, ela ia fundo e me fazia delirar.

     O quarto brilhava, minhas vistas estavam cada vez mais embaçadas, eu nunca tinha sentido tanto prazer misturado com amor como estava sentindo naquele momento. A música que tocava era algo eletrônico mais lento, talvez um pop, não sei bem, mas era agradável, tudo estava a nosso favor. Ela me beijava e chupava, fiquei de boca aberta sendo dominado pela Advogada, ela lia meus pensamentos, e com seus toques conseguia decifrar os meus desejos. Já tinha meu coração, e o que mais ela poderia conquistar se não cada segundo da minha vida?

     Ficando a beira da loucura do prazer, peguei-a e levantei-me, ainda com ela nas mãos, segurando-a pela cintura e pela nuca beijei-a com ternura, e inclinei-a sobre a cadeira retroativa, ela estava apenas de calcinha e sutiã, toda empinada para trás, e isso me deixou louco, era um ponto fraco. Olhei para os lados, vi o espelho e lá estava eu, um jovem que nunca desistia de tentar ser feliz, e que algumas vezes tinha resultado, outras não.

     Mas é a vida, um ciclo sem fim, e eu não gostaria que tivesse fim aquela noite. Mas tínhamos apenas 3 horas para fazer o que o coração queria, e eu agarrei-a por trás e a enchi de beijos, ela se contorcia e não oferecia resistência alguma, me inclinei por de trás dela e beijei-a no pescoço, retirei seu cabelo do caminho e mordisquei sua orelha, e então desci para o pescoço novamente, deslizando pelos ombros, e descendo às costas, e das costas para a bunda, o belo quadril. Tinha marquinhas de sol, e isso me deixava ainda mais louco.

     Nos levantamos e ela queria colocar em alguma música mais lenta, eu fui atrás dela e quando ela parou em frente ao tablet, eu agarrei-a sutilmente, dentro dela, e ele deslizava, e ela tentava impedir, queria que fosse especial, mas eu não conseguia me segurar, a apertei mais e tentei novamente, tentando penetrá-la. Não tinha possibilidade alguma de segurar a minha vontade por ela. Gostava quando a mão dela passeava no meu corpo e ela não parava de fazer isso, me arranhando e beijando, me deixando louco. E no meio dos beijos, parávamos para nos olhar, eeram os momentos mais únicos da minha vida, pois só ela fazia daquela maneira, apenas ela sabia fazer do jeito que me conquistava, e igual a ela não tinha ninguém. A beleza de uma boneca, era angelical, toda delicada, num corpo maravilhoso, eu me perdia naquelas curvas e eram todas minhas e isso me sufocava de prazer, era prazer demais, nunca pensei que fosse amar tanto alguém assim.

     Eram fogos de artifício em cada toque de nossas peles, queimávamos feito chama de fogueira, e nosso dicionário não conhecia a palavra limite, nem mesmo sabia falar onde eu estaria quando estava com ela, partia desse mundo e voava para distante de todos os problemas porque tinha ela nos meus braços e eu a amava. Segurava teu quadril e pressionava contra o meu, ela tentava escapar, tentava de verdade, me empurrava com força mas eu só sabia apertá-lo cada vez mais, e nisso eu entrei... penetrei lentamente, senti teu mel, me molhou, e ela entrou num rápido transe de tesão e logo o tirou, se afastou de mim, subiu para a parte de cima do quarto, era a banheira.

     Eu a segui, não conseguia deixá-la escapar, me senti grudado, como se tivéssemos nascido colados, e eu a segui, subimos. Entrando naquela sala toda decorada com pedras e uma enorme banheira no canto perto da janela de borda infinita nos deslumbramos mais uma vez, o local era especial, e o momento também, e todo o vazio do meu peito se preencheu quando ela veio até mim, e me deu um beijo de tirar o fôlego, e quando me dei conta ela estava ligando a cachoeira para encher o recipiente. Não pude esperar, tomei-a nos braços e beijei-a, virei-a e ela se apoiou sobre as pedras, eu tinha a visão perfeita daquela mulher, e como era linda, de todos os ângulos, ela tinha o corpo perfeito, e era meu, ah sim, todo meu. Estourava de amor, não era só prazer dessa vez, era mais intenso do que eu poderia sentir, era Amor, eu estava amando, como isso era novo para mim, me sentia amando pela primeira vez.

     Dentro de um coração, o esplendor devastador de um sentimento verdadeiro transbordava sobre mim e me induzia a prendê-la contra meu corpo, e a prendi, deslizei as mãos sobre suas costas e segurei nos teus ombros, encaixado, firme e tremendo de prazer percorri tuas intimidades, explorei-a no teu âmago, adentrei avante ao teu útero e acariciei tuas costas douradas, teu cabelo se embaraçava na minha mão e tão logo se soltava, caindo liso para os lados. Segurei-o e pressionei com mais força nossos quadris, ela gemia muito, com gritos sufocados de prazer, se segurando para não berrar, e eu concentrado em dar a ela prazer, e dançamos lentamente. O vai e vem, descendo e subindo, sem desgrudar o corpo e fiquei fixado, queria entrar por inteiro dentro do teu corpo, era como se guardar dentro dela, e o amor expurgava na carne, e ela gemia e dizia meu nome, só pro meu prazer.

     A banheira estava cheia, e então entramos, eu nunca tinha entrado em uma, tudo estava iluminado, era bonito, e o rosto dela ainda mais lindo, cada vez mais bonito e ela era a coisa mais bonita que me aconteceu, tinha o corpo mais bonito, os olhos mais bonitos, a boca mais pequena e bonita e eu a amei, sem truque e sem maldade. Me abri e entreguei meu coração, fui fiel, e a amei, oh como eu a amei. Não quis pensar em mais nada, apenas em me entregar. Sentei-me na borda da banheira, ela sentou no meu colo e ficamos por um tempo dançando, subindo e descendo com a água submergindo nossas pernas, e o barulho das pequenas ondas se formando ia embalando nossas mentes, e meu coração já tinham mergulhado no fundo daquele nosso mar.

     Coloquei-a de quatro por ali, e a senti mais um pouco, por dentro, e a água ia nos molhando, foi então que ela escorregou e caiu dentro da água, não se machucou nem nada,apenas caiu sobre a água molhando todo aquele corpo lindo e cheio de ternura. Eu pensei logo em ir ali para dentro junto a ela, mas estava tudo muito claro, e não tínhamos chegado no verdadeiro clima, então pensei em desligar as luzes, e deixar apenas a que era por dentro da água. O fiz, e entrei, agora com tudo apagado e me sentindo num luau ou algo do tipo, algo bem romântico e íntimo. Meu coração acelerou.

     Entrei dentro da água, e ela me esperava boiando na água como uma sereia, estava estonteantemente linda, me deu vontade de gritar de felicidade, era mágico o momento, unicamente mágico, perfeitamente especial, sensacionalmente romântico, tranquilo e intenso, estávamos nos amando, como nos sonhos. Logo que entrei e me lancei sobre ela, os seus braços cruzaram nos meus e eu me uni, esse foi o momento mais grandioso da minha vida, nos juntamos, unimos nossos corpos. Me encaixei a ela com a perfeita naturalidade, com tamanha rapidez e destreza. De um segundo para o outro estava dentro dela, tudo escuro, apenas as luzes vermelhas, azuis, verdes se intercalando, e eu sentindo seu coração bater em cada membro do meu corpo. Foi como sentir tudo o que me fizesse bem, junto em apenas uma sensação. Era única, excepcionalmente única, como a primeira vez em que tivesse feito amor, e na verdade foi. Talvez eu apenas tivesse me relacionado das outras, e dessa vez, especialmente dessa vez, fora amor.

     Olhei-a nos olhos, estava quase me cansando de dizer que a amava, ela sentia o mesmo, mas apenas eu expressava, e mesmo assim era bom, era ideal, eu estava amando em todos os sentidos, a água nos rodeava e nos mergulhava como no mais vasto oceano, e nossos corpos se fundiam, éramos um, viramos um, eu a amava, intensamente a amava, desejei que nunca terminasse, a olhei nos olhos de novo, a beijei, nunca deixei de beijá-la. Eu a amei, estava dentro dela, e nem a água esfriava nossos membros de amor, estávamos quentes, e eu a sentia, sentia todas as suas partes, e ela era minha, e eu a tinha.

     Eu a amava a cada segundo, e a tinha nos braços, não seria capaz de soltá-la mesmo que eu perdesse os braços. Ela mexia como a suavidade das nuvens, e meu corpo se enrijecia e relaxava, seguindo o ritmo constante, em uma harmonia perfeita com o corpo dela, e eu a penetrava, lindamente no teu canal fluorescente, e os minutos serviam para me apaixonar, e eu viajava em transe, no puro delírio do amor.

     Eu a amava como se nunca mais fosse amar, e nossos corpos formavam uma só constelação, éramos a lua se pondo no mar, éramos estrelas brilhando, flor desabrochando, éramos fogo dentro d'água, éramos amor fazendo amor, e eu a olhava dentro dos olhos, e via o quão profundo eu a tinha, e como a desvendava, e nesse momento de muita ternura, beijos e a bossa nova dos corpos nus entrelaçados eu a vi mexendo os lábios, serenamente os mexia, e o som se propagou dentro do nosso pequeno paraíso... ela me dizia, com todas as palavras, numa sincera declaração, que invadiu meu coração pelos tímpanos, e explodiu por todo meu ser:
     - Eu te amo.
     - Eu também te amo. – respondi


     Nos amamos, sim, nos amamos, com todas as palavras e de todas as maneiras, naquela noite, e por todas as outras que tivemos, nós nos amamos, e posso dizer, o amor existe, porque? Porque nos amamos.


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Esse texto é da obra P.S Amor
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2 comentários:

  1. Muito bom vc sabe escrever detalhadamente incrível vc prende o leitor :3 Queria fazer um pedido de uma história que envolva romance talvez como essa mas que também envolva mortes ou algo do tipo kkk a hora q a Advogada caiu esperava que pelo menos ela se machucasse kkk. Mas okay está de parabéns!

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  2. hahahahaha! Então, eu costumo escrever contos autobiográficos, ainda mais quando são eróticos. Mas logo terá a coluna de contos fictícios, aí tu confere. E muito obrigado pela dica!!! hahahaha, vou matar os meus novos personagens. rs

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