segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Crônica - Não éramos um casal de contos de fadas...

Boa noite para os casais de contos de fadas...



Não éramos um casal de contos de fadas...

Algo que tenha me marcado... Só você mesmo viu Victor, tudo bem, escreverei sim, tu quer romance?

“Um romance....
Eu, como boa romântica sonhadora que sou, sou marcada com certa facilidade por romances. Eu me apaixono. Bem fácil. Com certa frequencia. Às vezes pela mesma pessoa, as vezes por pessoas diferentes... Enfim, não é sobre isso que eu queria falar. Quero falar sobre o romance que mais me marcou – que, logicamente, é o mais recente.
Eu andava meio chateada após ter levado um pé na bunda de um rapaz que eu realmente amava – e, entenda este “chateada” como carente, aceitando qualquer coisa que aparecia pela frente. Depois que ficara com meu ex-melhor amigo, o ex-namorado de uma amiga minha, com um anônimo que eu não conhecia, e com um colega da universidade, me sentia a maior vadia do estado de São Paulo (antes disso, as únicas pessoas que eu beijara foram meu primeiro namorado, e o rapaz que me chutou).  Foi nessa situação que eu encontrei o amor da minha vida.
A história começou com eu o reencontrei pela internet, meses depois de encontrá-lo uma única vez nos corredores da universidade. Depois desse reencontro, nos esbarrávamos todo dia pela universidade, e, não demorou mais de 3 dias para ficarmos. Ele me apresentou aos seus amigos, foi fofo, carinhoso, divertido, bem como seus amigos. Tinha algo errado com ele – ele não parecia satisfeito comigo, e, deixava claro não querer nada sério (não que eu quisesse). Depois de uma semana, ele terminou comigo, e a amizade tanto com ele quanto com o grupo de amigos dele continuou. Não demorou muito para um dos amigos dele me chamar pra sair.
Você achou que o amor da minha vida fosse o cara da internet, não é? Pode admitir! Não, não foi. E eu estava insegura. Afinal, este cara me conheceu como peguete(!?) do amigo. Como ele podia querer algo sério comigo? Nem o amigo dele, que me apresentou ao grupo, quis. Estas questões martelavam em minha cabeça, junto com toda a insegurança. Sabe, isso não foi de todo mal.
Fomos ao cinema em uma quinta, e, não assistimos o filme (se é que você me entende). No sábado, nos vimos de novo, eu não lembro onde, e, pra ser sincera, não importa. O que importa é que ele estava lá. Segunda, terça, quarta, quinta e sexta, nos vimos na universidade – e, por “ver” quero dizer “beijar”. Sexta a noite, eu o pedi para me acompanhar à uma balada sertaneja. Odeio baladas, e sertanejo não é meu gênero musical preferido, mas, era aniversário de uma amiga minha, e, eu não queria que ela ficasse chateada com minha ausência. Ele deve odiar estas coisas ainda mais que eu, afinal, não é todo mundo que usa camiseta do Iron Maiden ao som de Luan Santana. Mas, me diverti muito naquela noite. Sábado de manhã, nós dois tivemos aula novamente, e, fomos sem dormir, com a roupa da balada.
Depois da aula, ficamos dormindo em um sofá do corredor, até precisarmos sair, e, quando saímos, ele me acompanhou no metrô até o ponto mais perto da minha casa. Foi lá que eu o perguntei “afinal, o que nós somos?”, e, a resposta não podia ser melhor.
Acho que, até agora, eu ainda não falei muito dele. Ele é atrapalhado, carinhoso, um pouco anti-social, meio medroso, muito inteligente, organizado, estudioso, tem uma forte fobia social, safado, desleixado, cuidadoso, cativante, esforçado, divertido, sem limites para zoeiras, um pouco estranho, cativante, charmoso, e de alguma forma, ele roubou meu coração. Lembro-me quando eu o perguntei se ele não se incomodava por estar “pegando as sobras do amigo dele”, e ele respondeu que o amigo era um idiota por não conseguir segurar uma garota tão boa quanto eu. Agora que dá pra se tentar traçar uma imagem dele, tente imaginá-lo me dizendo:
- Ah... eu também não sei. Quer dizer, não estamos namorando ainda, mas, não dá pra dizer que a gente está só ficando. Eu quero ter algo mais sério com você, e, se você quiser também, eu poderia dizer, daqui pra frente, que você é minha namorada. O que você acha?
- Se você está me pedindo em namoro, pode fazer isso direito – eu respondi dando risada.
Ele ajoelhou no metro, disse meu nome completo, segurou minha mão, e me pediu para ser sua namorada. É lógico que eu falei que sim. Abraçamo-nos, nos beijamos, fizemos a festa.

Isso foi há alguns meses atrás. Até hoje, nós estamos namorando a alguns meses, e, sim, eu sei que ele é o amor da minha vida – pelo menos o atual amor da minha vida. Depois desta, muito mais coisas aconteceram, nunca tivemos uma briga, nem das pequenas ou discussões bobas, e, meu amor por ele fica cada vez mais forte. Ele não é nenhum príncipe encantado, e eu estou longe de ser uma princesa da Disney, mas, acredito que somos muito mais felizes juntos do que seria qualquer casal de contos de fadas.”

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